sábado, 29 de junho de 2013
Oficina Maculelê
Maculelê é um tipo de dança folclórica brasileira de origem afro-brasileira e indígena.
O maculelê em sua origem era uma arte marcial armada, mas atualmente é uma forma de dança que simula uma luta tribal usando como arma dois bastões, chamados de grimas (esgrimas), com os quais os participantes desferem e aparam golpes no ritmo da música. Num grau maior de dificuldade e ousadia, pode-se dançar com facões em lugar de bastões, o que dá um bonito efeito visual pelas faíscas que saem após cada golpe. Esta dança é muito associada a outras manifestações culturais brasileiras como a Capoeira e o frevo.
Popó do Maculelê foi um dos responsáveis pela sua divulgação, formando um grupo com seus filhos, netos e outros habitantes da Rua da Linha, em Santo Amaro, chamado Conjunto de Maculelê de Santo Amaro da Purificação.
História:
A verdadeira origem do maculelê é desconhecida, existindo diversas lendas a seu respeito. Estas lendas, naturalmente, vieram da tradição oral característica às culturas afro-brasileira e indígena da época do Brasil Colônia e inevitavelmente sofreram alterações ao longo do tempo.
Em uma delas conta-se que Maculelê era um negro fugido que tinha doença de pele. Ele foi acolhido por uma tribo indígena e cuidado pelos mesmos, mas ainda assim não podia realizar todas as atividades com o grupo, por não ser um índio. Certa vez Maculelê foi deixado sozinho na aldeia, quando toda a tribo saiu para caçar. Eis que uma tribo rival aparece para dominar o local. Maculelê, usando dois bastões, lutou sozinho contra o grupo rival e, heroicamente, venceu a disputa. Desde então passou a ser considerado um herói na tribo.
Outra lenda fala do guerreiro indígena Maculelê, um índio preguiçoso e que não fazia nada certo; por esta razão, os demais homens da tribo saíam em busca de alimento e deixavam-no na tribo com as mulheres, os idosos e as crianças. Uma tribo rival ataca, aproveitando-se da ausência dos caçadores. Para defender a sua tribo, Maculelê, armado apenas com dois bastões já que os demais índios da sua tribo haviam levado todas as armas para caçar, enfrenta e mata os invasores da tribo inimiga, morrendo pelas feridas do combate. Maculelê passa a ser o herói da tribo e sua técnica reverenciada.
Existem diferentes versões para cada lenda, mas a maioria mantém como base o ataque rival, a resistência solitária e a improvisação dos dois bastões como arma. O maculelê atual, usando a dança com bastões, simboliza a luta de Maculelê contra os guerreiros rivais.
Estudos desenvolvidos por Manoel Querino (1851-1923) apontam indicações de que o maculelê poderia ser um fragmento do Cucumbi, apesar das notáveis diferenças.
O maculelê é uma dança que pode envolver mulheres e homens.
Indumentárias:
Hoje em dia a maioria das apresentações de maculelê usam como vestimenta as saias feitas de sisal, além de pintura corporal tradicionalmente indígena. Contudo outros praticantes preferem os abadás brancos típicos da Capoeira, enquanto outros se utilizam de vestimentas típicas das tribos africanas Iorubá, com calças e camisas feitas de algodão cru.
Abadá Capoeira apresentam a Maculelê, assim como o puxada de rede e jongo preservando assim, mais um elemento importante da nossa cultura e principalmente evitando que caia no esquecimento.
O maculelê em sua origem era uma arte marcial armada, mas atualmente é uma forma de dança que simula uma luta tribal usando como arma dois bastões, chamados de grimas (esgrimas), com os quais os participantes desferem e aparam golpes no ritmo da música. Num grau maior de dificuldade e ousadia, pode-se dançar com facões em lugar de bastões, o que dá um bonito efeito visual pelas faíscas que saem após cada golpe. Esta dança é muito associada a outras manifestações culturais brasileiras como a Capoeira e o frevo.

História:
A verdadeira origem do maculelê é desconhecida, existindo diversas lendas a seu respeito. Estas lendas, naturalmente, vieram da tradição oral característica às culturas afro-brasileira e indígena da época do Brasil Colônia e inevitavelmente sofreram alterações ao longo do tempo.
Em uma delas conta-se que Maculelê era um negro fugido que tinha doença de pele. Ele foi acolhido por uma tribo indígena e cuidado pelos mesmos, mas ainda assim não podia realizar todas as atividades com o grupo, por não ser um índio. Certa vez Maculelê foi deixado sozinho na aldeia, quando toda a tribo saiu para caçar. Eis que uma tribo rival aparece para dominar o local. Maculelê, usando dois bastões, lutou sozinho contra o grupo rival e, heroicamente, venceu a disputa. Desde então passou a ser considerado um herói na tribo.
Outra lenda fala do guerreiro indígena Maculelê, um índio preguiçoso e que não fazia nada certo; por esta razão, os demais homens da tribo saíam em busca de alimento e deixavam-no na tribo com as mulheres, os idosos e as crianças. Uma tribo rival ataca, aproveitando-se da ausência dos caçadores. Para defender a sua tribo, Maculelê, armado apenas com dois bastões já que os demais índios da sua tribo haviam levado todas as armas para caçar, enfrenta e mata os invasores da tribo inimiga, morrendo pelas feridas do combate. Maculelê passa a ser o herói da tribo e sua técnica reverenciada.
Existem diferentes versões para cada lenda, mas a maioria mantém como base o ataque rival, a resistência solitária e a improvisação dos dois bastões como arma. O maculelê atual, usando a dança com bastões, simboliza a luta de Maculelê contra os guerreiros rivais.
Estudos desenvolvidos por Manoel Querino (1851-1923) apontam indicações de que o maculelê poderia ser um fragmento do Cucumbi, apesar das notáveis diferenças.
O maculelê é uma dança que pode envolver mulheres e homens.
Indumentárias:
Hoje em dia a maioria das apresentações de maculelê usam como vestimenta as saias feitas de sisal, além de pintura corporal tradicionalmente indígena. Contudo outros praticantes preferem os abadás brancos típicos da Capoeira, enquanto outros se utilizam de vestimentas típicas das tribos africanas Iorubá, com calças e camisas feitas de algodão cru.
Abadá Capoeira apresentam a Maculelê, assim como o puxada de rede e jongo preservando assim, mais um elemento importante da nossa cultura e principalmente evitando que caia no esquecimento.
Oficina Puxada de Rede
Puxada de Rede:
Abadá Capoeira apresentam a Puxada de Rede, assim como o maculele e jongo preservando assim, mais um elemento importante da nossa cultura e principalmente evitando que caia no esquecimento.
Puxada de Rede Ecológica
A
Puxada de Rede, era a atividade pesqueira dos negros recém-libertos,
que encontraram na pesca do “xaréu” uma forma de sobreviverem, seja no
comércio, seja para seu próprio sustento. Nos meses decorrentes entre
outubro e abril, esses peixes procuravam as águas quentes do litoral
nordestino afim de procriarem. Então era a época certa para lançarem a
rede ao mar.
Era
uma atividade muito laboriosa. Exigia-se um esforço tremendo e um
número muito grande de homens para a tarefa. Os pescadores iam para o
mar de madrugada ou às vezes até à noite, para lançar a enorme rede,
para só então de manhã puxarem. A puxada da rede era acompanhada de
cânticos na maioria em ritmo triste que representavam o labor e a
dificuldade da vida daqueles que tiram o seu sustento do mar.
Além
dos cânticos, os atabaques e as batidas sincronizadas dos pés davam o
ritmo para que os homens não desanimassem e continuassem a puxar a
enorme rede, o que paradoxalmente dava um ar de ritual e beleza àquela
atividade. Quando enfim terminavam de puxar a rede, eram entoados
cânticos em agradecimento à pescaria e o peixe era partilhado entre os
pescadores e começava o festejo em comemoração.
A Lenda
Alguns contam que o ritual da Puxada de Rede começou com uma lenda.
Um
pescador saiu à noite para pescar com seus companheiros, como de
costume e apesar da advertência de sua mulher que o repreendeu acerca
dos perigos de se entrar em alto mar à noite, se embrenhou na imensa
escuridão do mar negro da noite, levando consigo apenas um a imagem de
Nossa Senhora dos Navegantes. Sua esposa pressentindo algo ruim, foi
para a beira da praia esperar o regresso do marido. Quando esta menos
esperava se surpreendeu com a visão dos pescadores voltando do mar muito
antes do horário previsto. Todos os pescadores voltaram com exceção do
seu marido que por descuido havia caído no mar e como estava escuro nada
puderam fazer. A recém viúva cai em prantos. De manhã os pescadores ao
puxarem a rede percebem que estava muito pesada para uma pescaria ruim e
ao terminarem de puxar a rede vêem o corpo do companheiro junto aos
poucos peixes que pescaram. Os companheiros então carregam o corpo do
pescador nos ombros em procissão, pois não tem dinheiro o suficiente
para pagar uma urna e fazer um enterro digno.
Abadá Capoeira apresentam a Puxada de Rede, assim como o maculele e jongo preservando assim, mais um elemento importante da nossa cultura e principalmente evitando que caia no esquecimento.
Puxada de Rede Ecológica
Oficina Jongo
Jongo é uma manifestação cultural de africanos essencialmente rural diretamente associada à cultura africana no Brasil e que influiu poderosamente na formação do Samba carioca, em especial, e da cultura popular brasileira como um todo. Segundo os jongueiros, o Jongo é o "avô" do Samba.
Origens:
Inserindo-se no âmbito das chamadas 'danças de umbigada' (sendo portanto aparentada com o 'Semba' ou 'Masemba' de Angola), o Jongo foi trazido para o Brasil por negros bantu, sequestrados para serem vendidos como escravos nos antigos reinos de Ndongo e do Kongo, região compreendida hoje por boa parte do território da República de Angola.
Composto por música e dança características (jongoo), animadas por poetas que se desafiam por meio da improvisação, ali, no momento, com cantigas ou pontos enigmáticos, o Jongo tem, provavelmente, como uma de suas origens (pelo menos no que diz respeito à estrutura dos pontos cantados) o tradicional jogo de adivinhas angolano, denominado Jinongonongo.
Apesar de ser uma expressão da religião, mantém como um traço essencial de sua linguagem a presença de símbolos que possuem função supostamente mágica ou sagrada, provocando, segundo se acredita, fenômenos mágicos. Desse modo, o fogo serve para afinar os instrumentos e também para iluminar as almas dos antepassados; os tambores são consagrados e considerados como ancestrais da própria comunidade; a dança em círculos com um casal ao centro remete à fertilidade; sem esquecer, é claro, as ricas metáforas utilizadas pelos jongueiros para compor seus "pontos" e cujo sentido permanece inacessível para os não-jongueiros.
Há comunidades, como a favéla da Rocinha, que relatam que antigamente não poderiam participar do jongo mulheres e crianças. Outras comunidades relatam que a participação sempre fora aberta a homens e mulheres.
Dentre as importantes jungueiras mulheres, cita-se Clementina de Jesus. Em qualquer caso, a valorização da ancestralidade toma forma de um grande respeito aos mais velhos, também chamados "jongueiros cumba", pois a idade é relacionada, nesse contexto, à grande sabedoria e poder.
Isso é dito em metáforas como a qual narra que um jongueiro cumba, certa vez, plantou uma bananeira no início da noite da festa do jongo e, ao amanhecer, todos colheram bananas maduras.
Pesquisas históricas indicam que o Jongo possui um tipo de coisa chamado estachi maculejon, na sua origem, relações com o hábito recorrente das culturas africanas de expressão bantu, durante o período colonial, de criar diversas comunidades organizadas internamente, dentre as quais podemos citar até mesmo irmandades católicas, como a Congada. Estas fraternidades tiveram importante papel na resistência à escravidão, como modo de comunicação e organização, até mesmo comprando e alforriando os bilionarios
Características:
Dançado e cantado outrora com o acompanhamento de urucungo (arco musical bantu, que originou o atual berimbau), viola e pandeiro, além de três tambores consagrados, utilizados até os nossos dias, chamados de Tambu ou 'Caxambu', o maior - que dá nome a manifestação em algumas regiões - 'Candongueiro', o menor e o tambor de fricção 'Ngoma-puíta' (uma espécie de cuíca muito grande), o Jongo é ainda hoje bastante praticado em diversas cidades de sua região original: o Vale do Paraíba na Região Sudeste do Brasil, ao sul do estado do Rio de Janeiro e ao norte do estado de São Paulo e Região das Minas e das fazendas de Café em Minas Gerais, onde também é chamado "Caxambu". Entre as diversas comunidades que mantêm (ou, até recentemente, mantiveram) a prática desta manifestação, pode-se citar, como exemplo, as localizadas na periferia das cidades de Valença, Vassouras, Paraíba do Sul e Barra do Piraí (Rio de Janeiro) além de Guaratinguetá e Lagoinha (São Paulo), com reflexos na região dos rios Tietê, Pirapora e Piracicaba, também em São Paulo (onde ocorre uma manifestação muito semelhante ao Jongo conhecida pelo nome de 'Batuque') e até em certas localidades no sul da Bahia
Na cidade do Rio de Janeiro, a região compreendida pelos bairros de Madureira e Oswaldo Cruz, já nos anos imediatamente posteriores à abolição da escravatura, centralizou durante muito tempo a prática desta manifestação na zona rural da antiga Corte Imperial, atraindo um grande número de migrantes ex-escravos, oriundos das fazendas de café do Vale do Paraíba. Entre os precursores da implantação do Jongo nesta área se destacaram a ex-escrava Maria Teresa dos Santos muitos de seus parentes ou aparentados além de diversos vizinhos da comunidade, entre os quais Mano Elói (Eloy Anthero Dias), Sebastião Mulequinho e Tia Eulália, todos eles intimamente ligados a fundação da Escola de Samba Império Serrano, sediada no Morro da Serrinha.
A partir de meados da década 70, no mesmo Morro do Curupira, o músico percussionista Darcy Monteiro 'do Império' (mais tarde conhecido como Mestre Darcy), a partir dos conhecimentos assimilados com sua mãe, a rezadeira Maria Joana Monteiro (discípula de Vó Teresa), passando a se dedicar à difusão e a recriação da dança em palcos, centros culturais e universidades, estimulando por meio de oficinas e workshops, a formação de grupos de admiradores do Jongo que, embora praticando apenas aqueles aspectos mais superficiais da dança, deslocando-a de seu âmbito social e seu contexto tradicional original, dão hoje a ela alguma projeção nacional.
Ainda no âmbito da cidade do Rio de Janeiro, é digno de nota também o 'Caxambu do Salgueiro', grupo de Jongo tradicional que, comandado por Mestre Geraldo, animou, pelo menos até o início da década de 1980, o Morro do Salgueiro, no bairro da Tijuca e era composto por figuras históricas daquela comunidade, entre as quais Tia Neném e Tia Zezé, famosas integrantes da ala das baianas da Escola de Samba G.R.E.S Acadêmicos do Salgueiro.
Em 1996 aconteceu no município de Santo Antônio de Pádua (RJ), o I Encontro de Jongueiros, resultado de um projeto de extensão da Universidade Federal Fluminense (UFF), desenvolvido pelo campus avançado que a universidade possui neste município. Deste encontro participaram dois grupos de jongueiros da cidade e mais um de Miracema, município vizinho. A partir daí, o encontro passou a ser anual. Hoje, cerca de treze comunidades jongueiras participam deste Encontro.
O XII Encontro de Jongueiros, realizado nos dias 25 e 26 de abril de 2008 em Piquete (SP), recebeu a participação de 1000 jongueiros das cidades de Valença (Quilombo São José), Barra do Piraí, Pinheiral, Angra dos Reis, Santo Antônio de Pádua, Miracema, Serrinha, Porciúncula, Quissamã, Campos dos Goytacazes, São Mateus, Carangola, São José dos Campos, Guaratinguetá, Campinas e Piquete.
Em 2000, durante a realização do V Encontro de Jongueiros, em Angra dos Reis, foi criada a Rede de Memória do Jongo e do Caxambu, com o objetivo de organizar as comunidades jongueiras e fortalecer suas lutas por terras, direitos e justiça social.
Abadá Capoeira apresentam a Jongo, assim como o maculele e puxada de rede preservando assim, mais um elemento importante da nossa cultura e principalmente evitando que caia no esquecimento.
fonte: wikipedia.org
Origens:
Inserindo-se no âmbito das chamadas 'danças de umbigada' (sendo portanto aparentada com o 'Semba' ou 'Masemba' de Angola), o Jongo foi trazido para o Brasil por negros bantu, sequestrados para serem vendidos como escravos nos antigos reinos de Ndongo e do Kongo, região compreendida hoje por boa parte do território da República de Angola.
Composto por música e dança características (jongoo), animadas por poetas que se desafiam por meio da improvisação, ali, no momento, com cantigas ou pontos enigmáticos, o Jongo tem, provavelmente, como uma de suas origens (pelo menos no que diz respeito à estrutura dos pontos cantados) o tradicional jogo de adivinhas angolano, denominado Jinongonongo.
Apesar de ser uma expressão da religião, mantém como um traço essencial de sua linguagem a presença de símbolos que possuem função supostamente mágica ou sagrada, provocando, segundo se acredita, fenômenos mágicos. Desse modo, o fogo serve para afinar os instrumentos e também para iluminar as almas dos antepassados; os tambores são consagrados e considerados como ancestrais da própria comunidade; a dança em círculos com um casal ao centro remete à fertilidade; sem esquecer, é claro, as ricas metáforas utilizadas pelos jongueiros para compor seus "pontos" e cujo sentido permanece inacessível para os não-jongueiros.
Há comunidades, como a favéla da Rocinha, que relatam que antigamente não poderiam participar do jongo mulheres e crianças. Outras comunidades relatam que a participação sempre fora aberta a homens e mulheres.
Dentre as importantes jungueiras mulheres, cita-se Clementina de Jesus. Em qualquer caso, a valorização da ancestralidade toma forma de um grande respeito aos mais velhos, também chamados "jongueiros cumba", pois a idade é relacionada, nesse contexto, à grande sabedoria e poder.
Isso é dito em metáforas como a qual narra que um jongueiro cumba, certa vez, plantou uma bananeira no início da noite da festa do jongo e, ao amanhecer, todos colheram bananas maduras.
Pesquisas históricas indicam que o Jongo possui um tipo de coisa chamado estachi maculejon, na sua origem, relações com o hábito recorrente das culturas africanas de expressão bantu, durante o período colonial, de criar diversas comunidades organizadas internamente, dentre as quais podemos citar até mesmo irmandades católicas, como a Congada. Estas fraternidades tiveram importante papel na resistência à escravidão, como modo de comunicação e organização, até mesmo comprando e alforriando os bilionarios
Características:
Dançado e cantado outrora com o acompanhamento de urucungo (arco musical bantu, que originou o atual berimbau), viola e pandeiro, além de três tambores consagrados, utilizados até os nossos dias, chamados de Tambu ou 'Caxambu', o maior - que dá nome a manifestação em algumas regiões - 'Candongueiro', o menor e o tambor de fricção 'Ngoma-puíta' (uma espécie de cuíca muito grande), o Jongo é ainda hoje bastante praticado em diversas cidades de sua região original: o Vale do Paraíba na Região Sudeste do Brasil, ao sul do estado do Rio de Janeiro e ao norte do estado de São Paulo e Região das Minas e das fazendas de Café em Minas Gerais, onde também é chamado "Caxambu". Entre as diversas comunidades que mantêm (ou, até recentemente, mantiveram) a prática desta manifestação, pode-se citar, como exemplo, as localizadas na periferia das cidades de Valença, Vassouras, Paraíba do Sul e Barra do Piraí (Rio de Janeiro) além de Guaratinguetá e Lagoinha (São Paulo), com reflexos na região dos rios Tietê, Pirapora e Piracicaba, também em São Paulo (onde ocorre uma manifestação muito semelhante ao Jongo conhecida pelo nome de 'Batuque') e até em certas localidades no sul da Bahia
Na cidade do Rio de Janeiro, a região compreendida pelos bairros de Madureira e Oswaldo Cruz, já nos anos imediatamente posteriores à abolição da escravatura, centralizou durante muito tempo a prática desta manifestação na zona rural da antiga Corte Imperial, atraindo um grande número de migrantes ex-escravos, oriundos das fazendas de café do Vale do Paraíba. Entre os precursores da implantação do Jongo nesta área se destacaram a ex-escrava Maria Teresa dos Santos muitos de seus parentes ou aparentados além de diversos vizinhos da comunidade, entre os quais Mano Elói (Eloy Anthero Dias), Sebastião Mulequinho e Tia Eulália, todos eles intimamente ligados a fundação da Escola de Samba Império Serrano, sediada no Morro da Serrinha.
A partir de meados da década 70, no mesmo Morro do Curupira, o músico percussionista Darcy Monteiro 'do Império' (mais tarde conhecido como Mestre Darcy), a partir dos conhecimentos assimilados com sua mãe, a rezadeira Maria Joana Monteiro (discípula de Vó Teresa), passando a se dedicar à difusão e a recriação da dança em palcos, centros culturais e universidades, estimulando por meio de oficinas e workshops, a formação de grupos de admiradores do Jongo que, embora praticando apenas aqueles aspectos mais superficiais da dança, deslocando-a de seu âmbito social e seu contexto tradicional original, dão hoje a ela alguma projeção nacional.
Ainda no âmbito da cidade do Rio de Janeiro, é digno de nota também o 'Caxambu do Salgueiro', grupo de Jongo tradicional que, comandado por Mestre Geraldo, animou, pelo menos até o início da década de 1980, o Morro do Salgueiro, no bairro da Tijuca e era composto por figuras históricas daquela comunidade, entre as quais Tia Neném e Tia Zezé, famosas integrantes da ala das baianas da Escola de Samba G.R.E.S Acadêmicos do Salgueiro.
Em 1996 aconteceu no município de Santo Antônio de Pádua (RJ), o I Encontro de Jongueiros, resultado de um projeto de extensão da Universidade Federal Fluminense (UFF), desenvolvido pelo campus avançado que a universidade possui neste município. Deste encontro participaram dois grupos de jongueiros da cidade e mais um de Miracema, município vizinho. A partir daí, o encontro passou a ser anual. Hoje, cerca de treze comunidades jongueiras participam deste Encontro.
O XII Encontro de Jongueiros, realizado nos dias 25 e 26 de abril de 2008 em Piquete (SP), recebeu a participação de 1000 jongueiros das cidades de Valença (Quilombo São José), Barra do Piraí, Pinheiral, Angra dos Reis, Santo Antônio de Pádua, Miracema, Serrinha, Porciúncula, Quissamã, Campos dos Goytacazes, São Mateus, Carangola, São José dos Campos, Guaratinguetá, Campinas e Piquete.
Em 2000, durante a realização do V Encontro de Jongueiros, em Angra dos Reis, foi criada a Rede de Memória do Jongo e do Caxambu, com o objetivo de organizar as comunidades jongueiras e fortalecer suas lutas por terras, direitos e justiça social.

fonte: wikipedia.org
Link Letras Abadá
Bom para quem gosta de canta !!!
Letras das musicas já lançadas no cds da Abadá Capoeira.

http://www.abadadc.org/portugues/index.html
http://www.vagalume.com.br/abada-capoeira/
Letras das musicas já lançadas no cds da Abadá Capoeira.

http://www.abadadc.org/portugues/index.html
http://www.vagalume.com.br/abada-capoeira/
Mestre Bimba
Manoel dos Reis Machado
Ao perceber que a capoeira estava perdendo seu valor cultural e enfraquecendo enquanto luta, Mestre Bimba misturou elementos da Capoeira Tradicional com o batuque (luta do Nordeste Brasileiro extinta com o passar do tempo) criando assim um novo estilo de luta com praticidade na vida, com movimentos mais rápidos e acompanhada de música.1 Assim conquistou todas as classes da sociedade. Foi um eximio lutador e acima de tudo um grande educador, foi o responsavel por tirar a capoeira da marginalidade. Praticantes dessa arte se denominam "capoeira", pois, para eles, a capoeira é um estilo de vida – ser, pensar, agir como um capoeira.
Bimba empunhava regras para os praticantes da capoeira regional, sendo elas:
– Não beber, e não fumar. Pois os mesmos alteravam o desempenho e a consciência da capoeira.
– Evitar demonstrações de todas as técnicas, pois a surpresa é a principal arma dessa arte.
– Praticar os fundamentos todos os dias.
– Não dispersar durante as aulas.
– Manter o corpo relaxado e o mais próximo do seu adversário possível, pois dessa forma o capoeira desenvolveria mais.
– Sempre ter boas notas na escola.
No vídeo "Relíquias da Capoeira: Depoimento do Mestre Bimba", um documento audiovisual em VHS produzido por Bruno Farias, o próprio Manoel comenta sobre os motivos que o fizeram se mudar para Goiânia, onde ele conseguiu mais apoio financeiro. Posteriormente, em uma reunião de especialistas em capoeira no Rio de Janeiro, explica-se mais sobre o nome do esporte, sobre a criação da capoeira regional e sobre esse lendário personagem chamado Mestre Bimba.

Mestre Pastinha
Vicente Joaquim Ferreira Pastinha
Nasceu em Salvador, 5 de abril de 1889
Faleceu em Salvador, 13 de novembro de 1981
Foi um dos principais mestres de Capoeira da história.
Mais conhecido por Mestre Pastinha, nascido em 1889 dizia não ter aprendido a Capoeira em escola, mas "com a sorte". Afinal, foi o destino o responsável pela iniciação do pequeno Pastinha no jogo, ainda garoto. Em depoimento prestado no ano de 1967, no 'Museu da Imagem e do Som', Mestre Pastinha relatou a história da sua vida: "Quando eu tinha uns dez anos - eu era franzininho - um outro menino mais taludo do que eu tornou-se meu rival. Era só eu sair para a rua - ir na venda fazer compra, por exemplo - e a gente se pegava em briga. Só sei que acabava apanhando dele, sempre. Então eu ia chorar escondido de vergonha e de tristeza." A vida iria dar ao moleque Pastinha a oportunidade de um aprendizado que marcaria todos os anos da sua longa existência.
"Um dia, da janela de sua casa, um velho africano assistiu a uma briga da gente. Vem cá, meu filho, ele me disse, vendo que eu chorava de raiva depois de apanhar. Você não pode com ele, sabe, porque ele é maior e tem mais idade. O tempo que você perde empinando raia vem aqui no meu cazuá que vou lhe ensinar coisa de muita valia. Foi isso que o velho me disse e eu fui". Começou então a formação do mestre que dedicaria sua vida à transferência do legado da Cultura Africana a muitas gerações. Segundo ele, a partir deste momento, o aprendizado se dava a cada dia, até que aprendeu tudo. Além das técnicas, muito mais lhe foi ensinado por Benedito, o africano seu professor.
"Ele costumava dizer: não provoque, menino, vai botando devagarinho ele sabedor do que você sabe (…). Na última vez que o menino me atacou fiz ele sabedor com um só golpe do que eu era capaz. E acabou-se meu rival, o menino ficou até meu amigo de admiração e respeito."
Ensino e Difusão:
Foi na atividade do ensino da Capoeira que Pastinha se distinguiu. Ao longo dos anos, a competência maior foi demonstrada no seu talento como pensador sobre o jogo da Capoeira e na capacidade de comunicar-se. Os conceitos do mestre Pastinha formaram seguidores em todo Brasil. A originalidade do método de ensino, a prática do jogo enquanto expressão artística formaram uma escola que privilegia o trabalho físico e mental para que o talento se expanda em criatividade. Foi o maior propagador da Capoeira Angola, modalidade "tradicional" do esporte no Brasil.Em 1941, fundou a primeira escola de capoeira legalizada pelo governo baiano, o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA), no Largo do Pelourinho, na Bahia. Hoje, o local que era a sede de sua academia é um restaurante do Senai.
Em 1966, integrou a comitiva brasileira ao primeiro Festival Mundial de Arte Negra no Senegal, e foi um dos destaques do evento. Contra a violência, o Mestre Pastinha transformou a capoeira em arte. Em 1965, publicou o livro Capoeira Angola, em que defendia a natureza desportista e não-violenta do jogo.

Durante décadas, dedicou-se ao ensino da Capoeira, e mesmo quando cego não deixava de acompanhar seus alunos. Vicente Ferreira Pastinha morreu no ano de 1981, mas continua vivo nas rodas, nas cantigas, no jogo.
"Tudo o que eu penso da Capoeira, um dia escrevi naquele quadro que está na porta da Academia. Em cima, só estas três palavras: Angola, capoeira, mãe. E embaixo, o pensamento: Mandinga de escravo em ânsia de liberdade, seu princípio não tem método e seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista."
Besouro Mangagá
Texto: Besouro Magangá - Cordão de Ouro
HISTÓRIA
Besouro Mangangá era filho de Maria José e João Matos Pereira, nascido em 1895, e foi assassinado no arraial de Maracangalha, na Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro onde faleceu em 1924. O Capoeira Besouro Mangangá: Alguns Aspectos Culturais do Recôncavo da Bahia Recôncavo da Bahia: Educação, Cultura e Sociedade. Bahia: UFRB, 2007, pág. 47, era natural do recôncavo baiano e viveu naquela região, em um período nas florescências dos canaviais em Santo Amaro, tinham importante papel no cenário produtivo, através dos saveiros pelo rio subaé levavam as mercadorias que iam e chegavam até o cais de Salvador. [2].
Manoel Henrique que, desde cedo, aprendeu os segredos da capoeira com o Mestre Alípio no trapiche de baixo, foi batizado como Besouro Mangangá por causa da crença de muitos que diziam que quando ele entrava em alguma embrulhada e o número de inimigos era grande demais, sendo impossível vencê-los, então ele se transformava em besouro e saía voando[3][4]. Várias lendas surgiram em torno de Besouro para justificar de seus feitos, a principal atribui-lhe o “corpo fechado” e que balas e punhais não podiam feri-lo. Devido aos seus supostos poderes Besouro Mangangá tornou-se um personagem mitológico para os praticantes da capoeira, tendo sua identidade relacionada aos valentões, capadócios, bambas e malandros.
Especula-se que não gostava da polícia e que teria praticado de vários confrontos com as força policiais, às vezes levando vantagem nos embates, porém, segundo Antonio Liberac Cardoso Simões Pires[5]: “Suas práticas não podem ser associadas ao banditismo, pois Besouro sempre se caracterizou como um trabalhador por toda sua vida, nunca sendo preso por roubo, furto ou atividade criminal comum. Suas prisões foram relacionadas às ações contra a polícia, principalmente no período em que esteve no exército”. Algumas documentações históricas registram os confrontos entre Besouro Mangangá e a polícia, como o ocorrido em 1918, no qual Besouro teria se dirigido a uma delegacia policial no bairro de São Caetano, em Salvador, para recuperar um berimbau que pertencia ao seu grupo. Com a recusa do agente em devolver o objeto apreendido, Besouro partiu para o ataque com ajuda de alguns companheiros. Eles não conseguiram recuperar o berimbau desejado, pois foram vencidos pelos policiais, os quais receberam ajuda de um grupo de moradores locais[6]:
-
-
- Aos dez dias de setembro de mil novecentos e dezoito,
- nesta capital do estado da Bahia (...) Argeu Cláudio de Souza,
- com vinte e três anos de idade, solteiro, natural deste estado,
- praça do primeiro batalhão da brigada policial (...)
- foi interrogado pelo doutor delegado que lhe perguntou o seguinte:
- como foi feita a agressão de que foi vítima no posto policial
- de São Caetano? (...) Ali apareceu um indivíduo mal trajado,
- e encostando-se a janela central do referido posto,
- durante uns cinco minutos, em atitude de quem observava alguma coisa,
- que decorrido este tempo, o dito indivíduo interpelando o respondente,
- pediu-lhe um berimbau que se achava exposto juntamente com armas apreendidas...[7].
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ESTILO LUTA
A capoeira praticada no recôncavo baiano no final do século XIX e início do século XX apresentava aspectos próprios, tinha em seus traços lúdicos a inserção de instrumentos de cordas - possivelmente houve a mescla entre a prática do samba e da capoeira - e nos treinamentos de luta envolvia técnicas em torno do uso de armas como a faca e a navalha; o chapéu era um importante elemento na defesa das investidas de mão armada[8]. Os praticantes de capoeira desse período desenvolveram uma técnica de ataque com faca e navalha que consistia no fato do lutador amarrar sua arma e um elástico e treinar o ato de lançar a arma, ferir o adversário e retornar a mão novamente[9].
MORTE DE BESOURO
As circunstâncias de sua morte são contraditórias. Há versões que afirmam que Besouro morreu em um confronto com a polícia; outras, que foi traído, com um ataque de faca pelas costas. Esta última é muito cantada e transmitida oralmente na capoeira conta que um fazendeiro, conhecido por Dr. Zeca, após seu filho Memeu ter apanhado de Besouro, armou uma cilada. O fazendeiro tinha um amigo que era administrador da Usina de Maracangalha, de nome Baltazar. Besouro não sabia ler, então mandaram uma carta para Baltazar, pelo próprio Besouro, pedindo ao administrador que desse fim dele por lá mesmo. Baltazar recebeu a carta, leu, e disse a Besouro que aguardasse a resposta até o dia seguinte. Besouro passou a noite por lá; no outro dia foi buscar a resposta. Quando chegou na porta foi cercado por uns 40 homens, que o iam matar. As balas nada lhe fizeram; um homem o feriu a traição com uma faca de tucum (ou ticum), um tipo de madeira, tida como a única arma capaz de matar um homem de corpo fechado[3][4].
O atestado de óbito relata da seguinte forma:
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Mestrando Piriquito Verde

Jorge Luiz de Freitas
Ano de Formatura - 2011
Mestrando
Piriquito Verde
pratica capoeira desde 1977.
Atualmente reside e ministra aulas em Curitiba.
Atualmente reside e ministra aulas em Curitiba.
Contato
/ Contact:
piriquitoabada@hotmail.com
piriquitoabada@hotmail.com
Mestrando Montanha
Alexandre Tarso
Ano de Formatura -
2011
Mestrando Montanha pratica
capoeira desde 1987.
Atualmente reside e ministra aulas em Porto Alegre.
Atualmente reside e ministra aulas em Porto Alegre.
Contato / Contact:
montanhabada@hotmail.com
montanhabada@hotmail.com
Mestrando Apache

Ano de Formatura - 2007
Mestrando Apache pratica capoeira desde
1978. Atualmente reside e ministra aulas no Rio
de Janeiro - RJ. É um dos pioneiros do projeto AfroReggae em Vigário geral e
Parada de Lucas. Trabalha também no Instituto Brasileiro de Inovação Social e
promove oficinas de capoeira em presídios e em outras instituições sociais.
Contato
/ Contact:
apacheabadarj@yahoo.com.br
apacheabadarj@yahoo.com.br
Mestrano Paulinho Velho
Ano de Formatura - 2007
Mestrando Paulinho Velho pratica capoeira desde 1980.
Atualmente reside em Teresina e é um dos responsáveis pela coordenação dos trabalhos da Abadá-capoeira na Região Nordeste.
Atualmente reside em Teresina e é um dos responsáveis pela coordenação dos trabalhos da Abadá-capoeira na Região Nordeste.
Contato / Contact:
paulinhovelho@hotmail.com
Mestre Camisa Roxa - em memória
Edvaldo Carneiro e Silva - em memória * 07 /jan /1944 + 18 / abr (apr) / 2013

Camisa
Roxa nasceu em 1944, na Fazenda Estiva, no interior da Bahia. Começou a
praticar Capoeira aos 10 anos de idade como divertimento, o que
mais tarde foi copiado por todos os outros irmãos. Na década de 60, foi
para
Salvador fazer o científico e começou a treinar na Academia de Mestre
Bimba,
onde se formou e foi considerado o melhor aluno pelo Mestre. Seus irmãos
Ermival, Pedrinho e Camisa também se formaram na Academia de Bimba.
O
apelido do Grão Mestre surgiu devido ao fato de que ele sempre freqüentava as
rodas de Capoeira da Bahia vestindo uma camisa roxa da qual gostava muito.
Gostava também de jogar nas rodas de Capoeira tradicional da academia de Mestre
Pastinha e nas rodas dos Mestres Waldemar e Traíra na rua Pero Vaz, onde era
muito respeitado por sua postura e o grande conhecimento que possuía dos
fundamentos da Capoeira.
Camisa Roxa pensava a
Capoeira como um todo, reunindo Regional e Angola. "Na verdade, bem poucas
pessoas compreenderam a verdadeira intenção de Mestre Bimba", declara o Grão
Mestre. "Primeiro ele ensinava com seu método uma Capoeira alta, mas com o tempo
a pessoa deveria aprender a jogar baixo".
Camisa Roxa foi o responsável por
organizar a Abadá-capoeira na Europa desde o início até seu falecimento. Foi o
idealizador do
Encontro de Primavera Capoeira na Europa e dos Jogos Europeus da Abadá-capoeira, eventos
estes que visam à integração e a atualização de
capoeiristas na
Europa através de aulas teóricas e práticas ministradas por mestres
convidados do Brasil.
Camisa
Roxa dizia que ao passar sua experiência procurava retribuir tudo o que a Capoeira
lhe deu até hoje. Para ele, no Brasil deveria haver mais união entre os diferentes grupos, para
que seja possível estabelecer uma ordem nas atividades e nos ensinamentos.
"Talvez uma Capoeira mais disciplinar e a união entre os líderes, produza
uma Capoeira com mais responsabilidade e profissionalismo".
Mestre Cobra

Ano de reconhecimento de Mestre - 2005
Ano de Formatura de Mestrando - 1993
Mestre Cobra pratica capoeira desde 1981. Atualmente reside e
ministra aulas no Rio de Janeiro - RJ e coordena as atividades da
Abadá-capoeira na Região Sul.
António Marcelo Rodrigues Trindade nasceu em Amparo, cidade próxima
a Campinas no interior de São Paulo, no dia 18 de Novembro de1963. O
seu primeiro contato com a capoeira foi na adolescência, aos 15
anos, quando junto a amigos costumava assistir às rodas da cidade.
Notando o seu interesse, convidaram-no para freqüentar os treinos
numa academia local onde conheceu Mestre Carlão.
Irmão mais velho de uma família de quatro filhos, aos 16 anos Cobra
já trabalhava para ajudar no sustento da casa. Ao fim do expediente,
na tecelagem, ia direto para os treinos. Treinava diariamente e se
tornou um dos mais dedicados alunos de Carlão.
Foi a capoeira que o ajudou a superar um dos momentos mais tristes
da sua vida: a morte prematura de sua mãe, quando ele tinha 16 anos.
A família passou por momentos difíceis, com a separação dos irmãos,
enquanto o pai, que era caixeiro-viajante, reorganizava a estrutura
familiar.
Treinou durante seis anos em Amparo, sempre ouvindo as histórias dos
grandes capoeiristas e da capoeira do Rio de Janeiro. Mestre Carlão
sempre falava de Mestre Camisa, não só pelo seu jogo, que era
lendário em todo o Brasil, mas também da sua personalidade, do seu
trabalho e da sua preocupação com o rumo da capoeira. Essas
conversas despertaram o interesse de Cobra em ir ao Rio de Janeiro
conhecê-lo.
Entretanto, numa viagem ao Acre, para o Batizado de Mestre Rodolfo,
que era Mestre de Mestre Carlão, Cobra conheceu Mestre Camisa e lhe
perguntou se poderia ir ao Rio fazer um treino. Camisa concordou.
Nesta altura, Cobra, que já ensinava capoeira em Amparo, mesmo com
dificuldades financeiras, começou a economizar para a viagem ao Rio.
Em Dezembro de 1984, Cobra chegou ao Rio com dinheiro contado,
apenas para a viagem, assistir a uma aula de Mestre Camisa e voltar
no dia seguinte para Amparo. Chegando à Associação, foi informado
que Mestre Camisa estava no Circo Voador, organizando o I Encontro
Nacional de Capoeira. Indo ao Circo, encontrou Mestre Rodolfo que
lhe disse ser muito importante ele participar daquele evento.
Após isso, Cobra passou a treinar no Rio todos os meses, de 1985 a
1986. Ficava uma semana na Associação, em Botafogo, onde treinava
diariamente das 16h às 18h, com Mestre Camisa, e das 19h às 22h, com
Mestre Caio, e depois voltava para São Paulo. Em 1987, decidiu
mudar-se definitivamente para o Rio.
Comunicou a sua decisão a Mestre Carlão e escreveu a Camisa. Numa
conversa telefônica, Carlão pediu a Camisa que acolhesse e ajudasse
aquele rapaz, que ele seria uma boa pessoa para se ter ao lado.
Assim foi feito. Camisa ofereceu-lhe um quartinho na associação onde
o Mestre dava aulas.
Cobra iniciou o seu caminho e aprimoramento técnico e profissional.
Começou a trabalhar em projetos sociais elaborados por Mestre Camisa
e se manteve ao seu lado ao longo do processo de desenvolvimento da
Abadá-Capoeira, em 1988. Assim como a associação cresceu ao longo
dos anos, também aumentou a popularidade de Mestre Cobra, passando a
ser reconhecido como um dos capoeiristas mais técnicos no Rio.
Cobra passou a viajar para ministrar workshops e seminários em todo
o mundo e em 1993 recebeu a corda vermelha de Mestrando da
Abadá-Capoeira. Em 2005, Cobra foi reconhecido Mestre da
Abadá-Capoeira.
Mestre Cobra tem ensinado capoeira a centenas de alunos e é uma
figura essencial no crescimento da Abadá-capoeira.
Contato:
cobraabada@bol.com.br
Mestra Edna Lima
Edna Lima
Ano de Formatura - 1997
Ano de reconhecimento de Mestra - 2013
Mestra Edna pratica capoeira desde 1975.
Atualmente reside e ministra aulas em Nova York - EUA e é uma das responsáveis pelo trabalho da Abadá-capoeira nos Estados Unidos.
Mestra Edna pratica capoeira desde 1975.
Atualmente reside e ministra aulas em Nova York - EUA e é uma das responsáveis pelo trabalho da Abadá-capoeira nos Estados Unidos.
Contato
/ Contact:
Mestra Márcia
Márcia Treidler
Mestra Márcia pratica capoeira desde 1982. Atualmente reside e ministra aulas em São Francisco - Califórnia / EUA e coordena o trabalho da Abadá-capoeira nos Estados Unidos, México e Canadá.
Ano de Formatura - 1997
Ano de reconhecimento de Mestre - 2013
Mestra Márcia pratica capoeira desde 1982. Atualmente reside e ministra aulas em São Francisco - Califórnia / EUA e coordena o trabalho da Abadá-capoeira nos Estados Unidos, México e Canadá.
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